No final de 2000 um grupo de poetas e escritores bacabalenses notabilizou a classe literária local no intuito de criarem um organismo que congregasse nossos anônimos literatos. O movimento, que foi encabeçado, pelos poetas Casanova, Costa Filho, Aline Piauilino, Eduardo Freitas, Pedrenrique Coe, entre outros, logo ganhou a adesão de uns e a resistência de outros.
Sessão de posse em 12.05.2001 - SENAC |
Em 12 de maio do mesmo ano foi realizada aposse coletiva dos 17 literatos fundadores, com as primeiras diplomações em 24 de março de 2002. Nascia assim a ABL, para agregar, difundir e valorizar os poetas e escritores de Bacabal e região do Médio Mearim proporcionando o resgate e registro de nossa história, além de incentivar a revelação e surgimento de novos escritores.
A exemplo das demais academias de Letras, a ABL possui um quadro de 40 cadeiras destinadas a membros efetivos e sucessores, além de um quadro adicional de 15 cadeiras para acadêmicos correspondentes, ou seja, filiados residentes em outras cidades do Brasil ou do exterior. Para cada cadeira é eleito um patrono ou patronesse, que é uma personalidade “in memorian”, homenageada pela sua atuação junto à cultura e sociedade regional. Os patronos/patronesses, ao lado dos membros fundadores, sucessores e correspondentes têm caráter vitalício e representam o patrimônio intelectual da entidade.
A primeira Diretoria da ABL teve Francisco José da Silva (Casanova), como Presidente; João Batista da Costa Filho – Vice-Presidente; Eliene Lopes de Souza– Secretário Geral; Carlos Ofélio Santos Lopes – Secretário Adjunto; Francisco Pedrenrique Coe Soares – Primeiro Tesoureiro; Márcia Gardênia Serra Mota Aguiar – Segundo Tesoureiro. O Conselho Fiscal teve como membros titulares: Liduína Francisca Tavares de Sousa Lima, Aline Freitas Piauilino e Raimundo Laércio de Oliveira e seus suplentes Iraide da Silva Martins e Cláudio Henrique Pacheco Cavalcante.
Atual diretoria |
O candidato precisa se inscrever mediante a publicação de edital, apresentar 3 exemplares de uma obra literária organizada (poesia, narrativas - crônicas, contos, etc.) de sua autoria comprovada e assinada, além da biografia, relevando sua atuação artístico-literária. A obra será analisada por uma comissão de parecer, que avaliará aspectos de conteúdo, forma e biográficos. Caso a comissão vote favorável e unanimemente, o candidato estará apto a ser eleito imortal.
Do Blog do Sérgio Mathias
Com informações de Costa Filho