Roberto Costa sobre debandada: “PMDB passa pelo mesmo que em 2006″


O deputado Roberto Costa, presidente municipal do PMDB, conversou com o titular do Blog sobre a situação atual do partido e o momento de perdas de lideranças. Costa afirmou que as perdas são naturais e que o partido segue como oposição ao governo. Costa diz que o partido segue como oposição ao governo Flávio com responsabilidade e que não existe nenhuma possibilidade de mudança no comando nem estadual e nem municipal.
“A debandada é natural. O PMDB passa pelo mesmo que passou em 2006, quando perdeu o governo. É natural que lideranças acostumadas com o partido como governo busquem outro caminho. Mesmo com estas dificuldades estamos reformulando o partido, e nos preparando para estar bem para as eleições municipais e estaduais”.
Costa evitou falar sobre possível fogo amigo de Ricardo Murad para tirar o comando da legenda das mãos de João Alberto (estadual) e dele mesmo (municipal). Mas garante que está tudo certo, inclusive com Roseana Sarney para permanência das presidências. “Não existe nenhuma discussão interna sobre mudança e estamos muito tranquilos quanto a manutenção garantida pela ex-governadora Roseana. O que existe é alguma vontade externa [Ricardo Murad]. O presidente do partido é senador da República e elegeu o filho deputado federal. Eu, presidente municipal, fui o deputado mais votado em São Luís. A direção do partido permanecerá como está”.
Sobre o posicionamento conflitante entre ele e Andrea Murad, Costa afirmou que o posicionamento dele é o mesmo da maioria da PMDB. “A maioria da bancada adotou o posicionamento de oposição com responsabilidade. O deputado Max Barros fez um discurso neste sentido. Eu Max e Nina estamos em pleno consenso. Ora, se nós condenamos a oposição no governo anterior por algumas atitudes de radicalidade, não seria coerente uma oposição radical. Então, estamos dando o tempo para que o governo cumpra o que prometeu”.

Encontro com Roseana
Costa confirmou que Roseana Sarney está em São Luís e conversou com ele. Garantiu que não houve pressão e cobrança pelas desfiliações, mas uma boa conversa. “A ex-governadora entende o momento que o partido passa. Ao contrário, ela elogia nossa condução. Roseana quer se manter um pouco afastada das discussões políticas neste momento”.

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