Bacabal: 'São João na Terra de Papete'

Por Alberto Barros
A frase acima resume com fidelidade o que vem predominando nos arraiais pelo Maranhão afora. Nas principais cidades do interior do Estado o forró moderno dividiu espaço com as toadas de um dos maiores percussionistas do planeta. Papete, filho ilustre de Bacabal se transformou na principal estrela do São João Maranhense.

Em São Luís, cantores e compositores se reuniram para ecoar as canções que se eternizaram na voz do agora imortal “Bandeira de Aço”
Na cidade de Bacabal “Torrão” de José de Ribamar Viana  não foi e nem poderia ser diferente.
Artistas locais dividiram o palco para reverenciar aquele que se constituiu numa lenda da música instrumental e principal referência da cultura maranhense (Bumba Meu Boi).
Além do “Tributo a Papete” os três primeiros dias de São João foram marcados por muita diversidade cultural. Houve Concurso de Quadrilhas, Bumba Meu Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá e muito Forró, destaque para Monique Pessoa, Forró da Chica, Perbóire e Forró Bacana.
Já o “Tributo a Papete” ficou a cargo dos cantores Victor Paraíba, Perboire Ribeiro, Diana Carol, Tchaca Tcha e Marcos Maranhão.
Além dos shows, o público aproveitou para saborear a culinária regional, indispensável durante o período junino.
A segurança do evento organizado pela Secretaria Municipal de Cultura com o apoio das demais secretarias tem sido um fator importante para os brincantes.


“É muito bom você sair de casa para se divertir, chegar aqui e ter essa sensação de segurança, policia presente, corpo de bombeiro, SAMU, isso é muito legal” disse a comerciante Adélia Santos que veio do interior do Pará para curtir o São João bacabalense.
Cristina Miranda que responde pela titularidade da pasta da cultura no município, considera que o São João deste ano está sendo o mais cultural de todos os tempos.
“Sem desqualificar as versões anteriores, mas o São João deste ano está sendo sem dúvida o “Mais Cultural” de todos por vários fatores: tributo a Papete, a presença mais forte dos artistas da terra, sem esquecer das atrações nacionais. Uma diversidade cultural bem mais  ampla e que agrada a todos”, disse Cristina Miranda.

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