Planalto faz balanço dos seis meses de Temer no poder


Da Redação

O presidente da República, Michel Temer© image/jpeg O presidente da República, Michel Temer
O Palácio do Planalto divulgou neste sábado (12/11) uma nota em sua página oficial destacando 15 ações da administração do governo que até aqui teriam provocado resultados positivos na economia brasileira. Entre elas, estão a valorização do Ibovespa e a recuperação das empresas estatais, como a Petrobras, na Bolsa de Valores. A publicação ainda destaca que, com Temer no poder, o mercado financeiro revisou suas projeções para o PIB brasileiro de 2017 de 0,5% para cerca de 1,2%.
Outra ação em destaque é o envio da PEC do teto de gastos ao Congresso. O texto ressalta que a aprovação da PEC, que limita os gastos públicos na Câmara dos Deputados, teve “quórum expressivo” e que essa será a “primeira reforma estrutural” a limitar o crescimento real das despesas.
A PEC do teto de gastos é apontada por integrantes do governo Temer como prioridade para melhorar a economia, junto com a reforma da Previdência e da reforma trabalhista, que ainda não foram propostas aos parlamentares. A nota do Planalto também cita a criação de um grupo de trabalho com centrais sindicais para discutir as mudanças na aposentadoria.
Ainda como esforço para conter a dívida pública, o Planalto lembra a decisão que determinou a devolução de R$ 100 bilhões em ativos do BNDES para Tesouro Nacional.
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Testemunha de Cunha, Temer vai depor por escrito a Moro O programa de concessões, lançado em setembro, também tem espaço no documento, que diz que as novas oportunidades de negócios vão permitir que o Brasil volte a crescer. Outro destaque é a aprovação da nova meta fiscal, com déficit primário de 170,5 bilhões em 2016.
Segundo o texto, a renegociação da dívida dos Estados, a aprovação do novo marco regulatório do pré-sal e a sanção da Lei das Estatais também são vitórias de Temer, assim como a criação do cartão reforma para melhorar as casas de 100 mil famílias.
A publicação ainda cita as medidas que visaram reduzir o tamanho da máquina pública, como a reorganização dos ministérios e o corte de 3690 cargos comissionados, que economizou R$ 176 milhões, de acordo com a nota.
(Com Estadão Conteúdo)

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