O excessivo número de moradias abandonadas se dá em função dos critérios de distribuição adotados pelo governo federal/Caixa Econômica Federal (CEF) e pela ingerência política praticada nas etapas de cadastro e sorteio, que demandaram a entrega das casas a pessoas que não precisavam delas e, por isso não as ocupam.
O principal efeito nocivo desse fator se reflete na segurança do conjunto habitacional. Parte destas residências estão sendo transformadas em esconderijos para marginais e dependentes químicos.
Os problemas do Residencial Terra do Sol se estendem, ainda, ao acesso ao bairro. A Via que liga o residencial a BR-316, a Avenida Dr. Francisco Dias de Sousa, também conhecida como Estrada da Bel Vista, por ser estreita e sem nenhuma tipo de sinalização - principalmente no perímetro entre a entrada da Vila Frei Solano (Mutirão) e o próprio bairro -, é extremamente perigosa.
O acidentes acontecem diariamente, sendo muito deles mutiladores e fatais, e envolvem todos os tipos de veículos. Carroças, bicicletas, motos, carros e caminhões, além dos próprios pedestres, promovem o caos diário no trânsito, principalmente nos horários de pico.
Os moradores do Residencial Terra do Sol vivem o mais completo estado de abandono por parte da administração municipal. A comunidade não dispõe também de postos de saúde e escolas, mesmo existindo áreas destinadas, para a construção do mesmos.
A feira livre, ou pequeno mercado, também é uma improvisação dos próprios trabalhadores do setor, sem nenhuma condição de higiene ou de infraestrutura.
Outro grande problema é a erosão que toma conta de pontos diversos do conjunto habitacional causada pelo excesso de chuvas e pela falta de manutenção de meio-fios e sarjetas. Os moradores reclamam que, quanto a isso, fica um jogo de empurra entre a prefeitura e a empresa que construiu a obra, sem que o grave problema seja resolvido.