Serafim Reis quer que vereadores se reúnam duas vezes por semana


Depois duas tentativas de aprovar uma proposição de grande  monta o vereador Serafim Reis apresentou na câmara de Bacabal mais uma emenda ao regimento interno da própria Casa que vai dar o que falar, pelo menos dentro do próprio parlamento municipal.

Depois de tentar criar a Tribuna Livre e o Programa Viva a Água - as duas proposições foram rejeitadas ainda na comissão de justiça e redação - tendo parecer referendado pelo plenário, o vereador peemedebista propôs, via emenda modificativa, que a câmara da cidade se reúna ordinariamente pelo menos duas vezes por semana - atualmente as sessões são semanais e acontecem as quartas-feiras.

Caso o projeto de Reis seja aprovado as sessões ordinárias começarão às 15 horas, terão duração máxima de 03, e acontecerão nas terças e quintas-feiras, ficando designado o dia de quarta-feira para as reuniões das Comissões Permanentes.

Manoel Serafim Reis justifica sua ideia explicando que o município de Bacabal tem hoje uma população estimada em aproximadamente 100 mil habitantes, sendo que pelo menos 60% desse contingente participa ativamente da vida política da cidade como eleitores, portadores de títulos registrados nos cartórios da 13ª e 66ª zonas. A participação desse contingente no processo eleitoral também se dá de forma efetiva, pois o município de Bacabal tem apresentado sucessivamente, nos pleitos que aqui se realizam, um dos menores índices de abstenção, votos brancos e nulos de todo o Estado do Maranhão.


Diz ainda que é a nossa Câmara Legislativa, também, uma das que mais desperta a atenção e o interesse do público em todo o Estado. Nossas sessões ordinárias têm por rotina acolherem a um bom público em todas as vezes que são realizadas, principalmente em razão dos sucessivos e calorosos debates políticos que aqui acontecem. Essa Casa tem tornado-se verdadeiramente uma Tribuna Popular. Em muitas ocasiões pratica sobriamente o livre exercício da democracia e em outras tolhe direitos e renega deveres, como por exemplo: ao fechar a janela que permitia que um maior número de pessoas assistissem as nossas reuniões e encontros ordinários.

Acrescenta que o volume de trabalho com o qual vivemos atualmente também nos obriga a um grande desdobramento e torna as nossas sessões mais longas, em muitas oportunidades, inclusive, ultrapassando o limite de tempo determinado pelo nosso próprio Regimento Interno.

E concluiu que, "combinados esses dois argumentos, submeto a vossas excelências, meus pares, o direito de decidirem sob uma nova época a ser vivida pela edilidade bacabalense. O que se comenta hoje pelas ruas, sobre o nosso poder, é por demais desabonador. Chamam-nos de preguiçosos e venais. Avacalham e achincalham os nossos nomes nos bares e esquinas. É a hora e o momento de mudarmos esse quadro, provando que queremos trabalhar, que estamos dispostos a trabalhar. Que queremos está bem próximos ao povo, que é quem nos elege e nos motiva nesse labor diário tão inglório e contumaz."

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem