Lourival Souza: A velocidade que empolga

Resultado de imagem para lourival souza sos vida

Dentro da Década de Ações da Segurança Viária a qual o Brasil é signatário, o tema velocidade é um dos que merece destaque das autoridades.

A redução da velocidade nos centros urbanos para incentivar a preservação da vida dos pedestres, a fiscalização dos abusos cometidos e que colocam a vida dos usuários das vias em risco são pontos que merecem a atenção.




Nesse sentido, em meio ao processo de revisão do Código de Trânsito Brasileiro – CTB em que a proibição ao trânsito de motocicletas com cilindrada igual ou inferior a 250cc é debatido como proposta de segurança (tema esse que o Observatório entende precisa ser bem debatido, pois há cidades cortadas por rodovias)somos surpreendidos com a noticia de um condutor que com sua motocicleta esportiva de 1000 cilindradas anotou pouco mais de 400 Km/h em uma rodovia no interior de São Paulo.

Felizmente essa atitude impensada não resultou em acidente ou veio a ferir alguém, entretanto as consequências seriam desastrosas caso algo desse errado.


As consequências do impacto de uma motocicleta com tais características em um veículo com pessoas no seu interior soariam como uma nova tragédia no já sanguinário trânsito do Brasil repercutiria por alguns dias no noticiário, mas com exceção das famílias eventualmente enlutadas, passaria.


Não podemos mais aceitar que as vias públicas sejam palco de ações como a aqui relatada, e que com frequência acontecem, não com os mesmos 400Km/h, mas bem acima do limite permitido quando se toma por base os 120Km/h como a maior velocidade máxima permitida no Brasil e que povoam as redes sociais, por tal razão apoiamos as ações das autoridades para coibir esse tipo de conduta.


A vida é muito frágil para ser colocada a prova, notadamente em vias públicas, lembrando que atualmente é comum a realização dos chamados track days para aqueles que gostam, possam acelerar em locais seguros.
A velocidade que empolga é a mesma que mata, pense nisso, seja consciente, respeite as regras, mantenha-se vivo.


Renato Campestrini (www.onsv.org.br)


INFRAESTRUTURA DA MAIORIA DAS RODOVIAS BRASILEIRAS ELEVA O RISCO DE ACIDENTES
Maioria dos trechos é de pista simples; mais da metade das curvas perigosas não garantem segurança aos usuários.


No Brasil, 86% das rodovias são de pista simples e mão dupla. E, em trechos de subida, 83% não têm faixa adicional, o que é importante para permitir ultrapassagens seguras nesses pontos. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, que analisou mais de 100 mil quilômetros de vias federais e estaduais, públicas e concedidas.

Essas condições elevam o risco de acidentes graves. “A maior parte das colisões frontais, que são os acidentes mais graves, com maior quantidade de mortos, ocorre em pista simples. São ultrapassagens em locais proibidos, ou até em locais onde ela é permitida, mas o motorista não visualiza o outro veículo vindo em direção contrária”, diz o chefe do Núcleo de Estatística da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Marcus Vinícius Moreira. Em 2014, nove em cada dez colisões frontais nas BRs foram em trechos de pista simples. Esse tipo de acidente representou 4% das ocorrências nas rodovias federais, mas provocou 33% das mortes.


Além da insegurança, esse cenário causa outros transtornos. “Para o transporte, a pista simples gera perda de produtividade, o transporte fica mais lento e aumenta o custo operacional”, explica Vander Costa, diretor da CNT.


Conforme a Pesquisa CNT, nas rodovias administradas pelo poder público, 94% têm pista simples. Nas pedagiadas, o índice cai para 54%. onforme a Pesquisa CNT, nas rodovias administradas pelo poder público, 94% têm pista simples. Nas pedagiadas, o índice cai para 54%.

Outro dado que preocupa é que 40% das rodovias não têm acostamento, o que aumenta o risco aos motoristas e passageiros já que, diante de imprevistos, os condutores não têm área de fuga.

Para acessar a íntegra da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, acesse: http://pesquisarodovias.cnt.org.br/
Fonte: http://www.vias-seguras.com


CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações:


I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;


II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.


Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança.


Resultado de imagem para lourival souza sos vidaPor Lourival Souza

Facebook: Campanha SOS VIDA
E-mail: valorizacaoaavida@gmail.com

Fones: (98)98114-3707(TIM-Whatsapp)
98891-1931(OI)
99202-1431(VIVO)
98423-0606(CLARO)

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem