Acabou o sofrimento: quase 30 mil litros de água por hora para os moradores do Alto Cururupu



O bairro Alto Cururupu é uma das comunidades mais antigas e mais sofridas da cidade de Bacabal. Nasceu no início da década de 60 do século passado, veio na esteira de bairros pequenos como Pimenta e Maxixe, que hoje não vivem mais na memória dos bacabalenses, e é separado do centro por um córrego, conhecido como Cururupu, que corta, entre outras, a Rua Maranhão Sobrinho, principal via de ligação dos seus moradores.

O bairro tem origem na rua que hoje tem o nome de Florêncio Monteiro, que corre paralelamente a Rua Teixeira de Freitas, artéria aonde fica localizada a estação de tratamento do Serviço Autônomo de Águas e Esgoto de Bacabal (SAAE), rua da qual se expandiu, formando hoje um aglomerado de cerca de 15 mil pessoas, mas que sempre sofreu com o problema do abastecimento de água, principalmente em razão da sua grande expansão.

O SAAE de Bacabal trabalha com o sistema misto de captação de água, usa as bombas localizadas na curva do anu, no Rio Mearim, e tem poços artesianos perfurados em bairros da periferia - e no próprio centro, como o mais antigo no Alto da Bacabeira.

Com o crescimento do bairro, e a construção do Hospital Regional Dra. Laura Vasconcelos pelo governo do Estado, no início da década de 70 do século passado, na própria unidade hospitalar foi perfurado um poço artesiano, que passou a servir a uma comunidade que só crescia, após assinatura de acordo com a autarquia municipal.

Ao longo destes mais de 40 anos a comunidade do Alto Cururupu foi servida pelo poço artesiano do Hospital Laura Vasconcelos, mesmo ficando tão próximo da estação de tratamento do SAAE, e a pequena capacidade de vazão do poço acrescida a problemas como erosão, períodos secos e panes técnicas levaram a esgotamento da capacidade vazão do poço, que com o aumento da demanda provocou o extremo sofrimento da comunidade por todo esse período.

Recentemente o Hospital Laura Vasconcelos passou por uma ampla reforma e um novo poço artesiano foi perfurado, mas não pode mais ser dividido com a comunidade do Alto Cururupu em função da grande demanda da unidade. a solução encontrada foi a construção de um novo poço. Um terreno foi doado pelo empresário Élvio Araûjo, e a antiga direção da autarquia deu início a obra, que se arrastou por quase um ano de meio, sem ter sido concluída.

A atual direção do órgão, comandada pelo empresário Marcelo Almeida, mesmo tendo como objeto levantar os desmandos financeiros praticados na gestão passada - para responsabilizar os culpados - por determinação do prefeito Edvan Brandão, tem como meta cuidar bem dos bacabalenses.





E foi seguindo esta determinação que, em pouco mais de um mês, a nova direção do SAAE entregou conclusa a obra de perfuração do poço artesiano do alto Cururupu, inaugurando a mesma no dia de ontem, 12, domingo, com a participação de uma comunidade feliz, que festejou a entrega. Participaram da solenidade os vereadores Venâncio do Peixe, Manuel da Concórdia, Malquíades Neto, Serafim Reis e Dedê da Tresidela, além do secretário de Administração Li Brandão. O novo poço do Alto Cururupu tem profundidade de mais de 100 metros e capacidade de vazão próxima aos 30 mil litros de água por hora.



Visivelmente emocionado com a reação da comunidade ao receber a obra o diretor Marcelo Almeida transferiu o mérito ao prefeito Edvan Brandão de Farias, cujo apoio a autarquia tem sido fundamental para resgatá-la da situação de degradação em que a mesma foi encontrada. Almeida afirma que a entrega dessa obra é apenas um advento de bons tempo para o novo SAAE de Bacabal.

1 Comentários

  1. Ainda não.
    Ainda não acabou com o sofrimento do bairro cururupu o poço que aqui foi entregue só está abastecendo a primeira e segunda travessa da rua Luís Domingues as demais ruas ainda não chegou a água tão esperada.
    As ruas que ainda está sem água são:
    A rua Luís Domingues
    André Mota
    Fé em Deus
    Abidoral cordeiro e a rua São João.
    Até agora essas ruas os moradores ainda não viu a água saindo nas torneiras.

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