Um prefeito apedeuta, um deputado federal apedeutinha, dois irmãos sabidos e um leão.

Alberto e Hermano: unido$ por laço$ indissolúvei$.

Minha mãe, no alto dos seus 87 anos, é conhecedora de um ditado popular o qual ela me ensinou há muito tempo: - quem não pode com o pote não pega na rodilha.

Eu escrevi aqui no blog sobre as mazelas vividas pelo Bacabal Esporte Clube, o nosso BEC, e alertei o deputado federal Alberto Filho para os perigos que ele estava correndo com o gerenciamento errôneo e tosco colocado em prática no clube.

Não posso agora escrever sobre cenário pior. O conhecido Leão do Mearim foi rebaixado para a segunda divisão do campeonato maranhense e alijado de todas as competições patrocinadas pela Federação Maranhense de Futebol.

Pergunto diretamente a José Alberto Veloso Oliveira Filho, deputado federal: qual o retorno que o senhor herda com isso?

Mas eu o alertei aqui.

No mesmo artigo eu falei sobre jogadores passando fome, comida estragada, salários atrasados e outras dívidas congêneres tipo: restaurante, remédio, gelo, caldo de cana, banana, carne, hotel, etc.

E posso garantir agora que esse monturo apenas começou a ferver e a arder.

Alberto Filho, aquele que queria se dar bem explorando como média política um clube de futebol, vê o seu nome lançado a essa estrumeira, sendo que o seu nome também arderá e federá com a mesma intensidade.

O deputado federal carrega consigo para o mesmo volutabro o nome do seu pai, o hoje, e ainda, prefeito municipal de Bacabal, pecuarista José Alberto Oliveira Veloso.

O Bacabal Esporte Clube, time que no passado nos encheu de glórias e orgulho, também é arrastado por Alberto Filho e por seu pai para o mesmo busilhão.

Somos motivo de chacota nacional. Bacabal e o BEC protagonizam as piores e mais achincalhantes manchetes nos mais variados segmentos da média.

Graças a Deus as coisas que estavam escondidas na montureira começam a ferver, a feder. Eclodem uma-a-uma a cada dia mostrando como realmente foram concebidas nesses dois últimos anos.

Hoje uma população envergonhada se une para não deixar que profissionais que tiveram seus direitos espoliados passem fome, são feitas campanhas humilhantes para as glórias de um clube tão honrado na TV, no rádio e na internet.

É o fundo do monturo.

Os culpados por tudo eu cito aqui: José Alberto Oliveira Veloso, prefeito de Bacabal e José Alberto Oliveira Veloso Filho, deputado federal. Alberto, o filho, quis usar o BEC politicamente e se deu mal. Deixou-se levar pela jactância de Hermano José Nogueira e não teve forças, por medo, não por respeito, com o próprio pai prefeito.

Alberto, o pai, não teve o menor respeito pelas cores da camisa do BEC e pela história e honra do clube. Brincava com o filho quando ele tratava em dinheiro para o pagamento das despesas do dia-a-dia do time repassando míseros trocados que não cobriram e nem cobrirão o que se necessitou e se necessita.

Enquanto Hermano Nogueira procermente ufanava-se nas rodas, o irmão Roberto, um pouco mais comedido, comportava-se como um pária, escondia e aceitava o que via e vivia concordando com tudo.

Como explicar, deputado Alberto Filho, que um time de futebol viaje para cumprir uma partida em outra cidade e seus diretores, ou responsáveis, não levem consigo um centavo sequer no bolso?

Pedir dinheiro emprestado, deputado Alberto Filho, para o presidente de um clube adversário para pagar o hotel está acima de qualquer, mas muito acima de qualquer limite aceitável!

Atletas profissionais passando fome, salários atrasados, pais de família sem futuro, sem poder alimentar seus próprios filhos, a história de uma cidade e de um clube sendo jogada fora. Isso é falta de responsabilidade.

É no que dá unirem um prefeito apedeuta, um deputado apedeutinha e dois irmãos sabidos.

Sobrou para o Leão...

Crônica dedicada ao repórter Ray Lima

Abel Carvalho