O
meu colega jornalista Alberto, o Barros, assessor de imprensa da prefeitura
municipal de Bacabal, depois de transformar o prefeito José Alberto Oliveira
Veloso, e quase toda a sua família em jurados de concurso de bloco de sujo no
carnaval, agora no afã incontido de mensurar as obras que estão sendo inauguradas
pelo prefeito como parte do aniversário de 94 anos da cidade, promoveu a mais completa
resolução do problema da falta de água da cidade, principalmente na Vila São
João.
Assessor e assessorado ainda me devem... |
Em
matéria postada em seu próprio blogue – veja clicando AQUI – e no próprio
portal da prefeitura municipal de Bacabal – veja clicando AQUI – Alberto, o
Barros, anuncia a perfuração do maior poço já construído na cidade em toda a
sua história. Eu transcrevo o parágrafo da matéria:
- O poço possui vazão
de 216 mil litros de água por hora e vai solucionar em definitivo a carência do
produto em toda a região.
Mesmo
não sendo técnico eu sei que um poço com essa capacidade de vazão deve ter mais
de 240 metros de profundidade e que o seu custo de instalação está acima dos
limites orçamentários do SAAE, isso sem falar que conheço muito bem a Vila São
João e saber também que a área jamais produzirá tanto.
Na
verdade, mesmo com o colega Alberto, o Barros, e o prefeito Alberto, o pai, ainda estando me devendo meus 3 mil e 500 reais, eu vou fazer uma assessoria
para os dois que vai custar apenas uma caixa de cerveja e dois quilos de carne.
Na
área compreendida como Vila São João existem 5 poços que vertem, produzem
diariamente 1 milhão 314 mil 528 litros de água por dia. O poço
recém-inaugurado possui capacidade de vazão e vai colocar na rede mais 336 mil
litros de água por dia. Se assessor e assessorado quiserem e se derem ao
trabalho de calcular vão descobrir que, por hora, o novo poço vaza somente 14
mil litros.
Mesmo
assim é importante informar que agora o SAAE está colocando a área, a região da
Vila São João, acima do que se exige como média mundial por residência, que é 750
litros. O SAAE agora disponibiliza para os moradores da região 1.752 litros de água por
residência, mas isso não quer dizer que o problema que a comunidade vive esteja
definitivamente equacionado.
Muito menos o de Bacabal.