Em Audiência, Max Barros cobra explicações do superintendente do BB sobre fechamento de agências

Assecom/ Dep. Max Barros
Em Audiência, Max Barros cobra explicações do superintendente do BB sobre fechamento de agências
Na tarde da última terça-feira (29), o deputado Max Barros (PRP) presidiu uma acalorada Audiência Pública, realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Maranhão, que tratou do fechamento de agências do Banco do Brasil em todo o estado. Na ocasião, foi ouvido o superintendente do Banco do Brasil no Maranhão, Ingo Kobarg Júnior, que detalhou algumas estratégias da instituição a respeito das medidas anunciadas.
Entre os presentes estavam o deputado Levi Pontes (PCdoB), o deputado Zé Inácio (PT), a deputada Francisca Primo (PCdoB), o deputado Bira do Pindaré (PSB), o deputado Eduardo Braide (PMN), o pró-reitor de Assistência Estudantil da UFMA, João de Deus, o diretor do Procon/MA, Duarte Júnior, o presidente do sindicato dos Bancários, Eloy Natan, os presidentes do Conselho de Moradores do Itaqui-Bacanga e da Associação de Moradores, além da sociedade em geral. 
Em sua fala, o deputado Max Barros – que foi o autor do requerimento que convocou a audiência, aprovado por ampla maioria por seus pares – agradeceu a disponibilidade do superintendente e pontuou que a reunião cumpria seu papel de esclarecer a sociedade quanto ao fechamento das agências.
“Estamos reunidos hoje aqui para fazer uma interlocução franca, para fazermos uma análise com o objetivo principal de buscar uma solução para que a população não seja prejudicada”, destacou o deputado Max Barros.
O deputado também enfatizou que o Banco do Brasil é um agente público e não pode deixar de cumprir o seu papel social. “O Banco do Brasil tem que cumprir o seu papel social. Não podemos compará-lo a um banco privado, ele tem que primar, acima de tudo pela política social”, ressaltou.
Max Barros questionou a maneira a qual o Banco do Brasil conduziu a estratégia de fechamento das agências, sem antes fazer uma consulta pública à população diretamente afetada. “Porque não se ouve a população antes de tomar as decisões? As decisões vêm fechadinhas? Porque não podemos conversar com a população primeiro?”, questionou. 
Entre os apontamentos, o parlamentar também destacou que a área do Itaqui-Bacanga, que será atingida com o fechamento de uma agência, é densamente populosa e deverá sofrer grandes impactos com a retirada daquele serviço na localidade.
O BANCO DO BRASIL
O superintendente declarou que o Banco tomou uma decisão estratégica fora do alcance dos funcionários operacionais, por se tratar de uma empresa de economia mista, em que, acionistas e população em geral esperam retorno da instituição. 
Ele acrescentou que a instituição possui 208 anos de existência e em momento algum agiu contra a legalidade, no sentido de prejudicar as pessoas. Ele afirmou também que o Banco do Brasil ˜não tem nenhum prazer em fechar agência em qualquer lugar do Brasil” e se o banco o Banco o fez, fez porque teve necessidade, em razão da crise financeira a qual passa o país.
Ingo Kobarg pontuou que o Banco do Brasil não fará nenhuma demissão e aposta na aposentadoria incentivada, com a expectativa de um bom número de adesões no Maranhão. Sobre o fechamento das agências, ele destacou que nenhum município maranhense irá ficar sem o serviço bancário do Banco do Brasil, mesmo que agências sejam retiradas. 

A audiência também contou com a participação verbal dos deputados estaduais, do presidente do Procon, do pró-reitor da UFMA e de populares que em suas falas demonstraram indignação com o fechamento das agências em todo o estado. 

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