Zé Vieira manda esvaziar as contas da prefeitura antes de ser destituído do mandato

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Na iminência de ser destituído do mandado de prefeito de Bacabal, cargo que ocupa interinamente desde o dia 1º de janeiro deste ano, o pecuarista José Vieira Lins autorizou uma operação sem precedentes na história do município: a retirada e esvaziamento de todos os recursos institucionais disponíveis nas contas que a prefeitura mantém nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, além do Banco da Amazônia, agência na qual onde o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bacabal (SAAE), mantém atividade Financeira.

A operação, já em andamento, é coordenada pelo próprio prefeito de Bacabal, e está sendo operada por seu assessor particular, Jaime Rocha, sob a supervisão da primeira dama do município, Patrícia Vieira. O município de Bacabal arrecada cerca de 15 milhões de reais mensalmente e o objetivo do processo é a retirada completa e esvaziamento destes valores.


O saque vultuoso tem como objetivo bancar às custas dos processos que Vieira enfrenta nas justiças comum e eleitoral, assim como um projeto futuro do prefeito interino de voltar a função, imediatamente após conflagrada a sua destituição, cobrindo os custos estimados por suas bancas advocatícias, para que ele consiga, em poucos dias, junto a Justiça Comum do Estado a expedição de uma Medida Liminar que lhe devolva o cargo.


Em Bacabal é de conhecimento público que todas as ações tratadas por José Vieira Lins acrescem ao seu valor real o seu valor pecuniário. Aqui se fala abertamente nos milhares de reais que Vieira investe nesses processos, sendo que, além dos seus principais assessores estimularem esse tema, o próprio Vieira se regozija das suas relações com autoridades, citando nomes de desembargadores e ministros, isso, até mesmo nos palanques das suas campanhas eleitorais. Esses valores anunciados beiram a estratosfera financeira.


A ação denunciada tem como principal vetor a nomeação do principal assessor de José Vieira como ‘tesoureiro’ da secretaria municipal de educação, cargo até então desconhecido na estrutura pública do município. A nomeação de Jaime Rocha tinha como mote a, também perspectiva de o governo federal repassar para a cidade de Bacabal cerca de 80 milhões de reais de recuperação com perdas do Fundef e Fundeb, mas seu objetivo mudou em razão da iminente queda de José Vieira.


Agora Jaime Rocha está encarregado do esvaziamento dos cofres públicos municipais.


Ao assumir a prefeitura municipal de Bacabal de forma interina, em primeiro de janeiro, Vieira aparelhou as três secretarias do município que tem arrecadação própria – Finanças, Educação e Saúde – além do SAAE, autarquia municipal, com pessoas da sua extrema confiança, montando uma ‘organização’ comandada por ele – prefeito -, o vereador Alex Abreu – finanças -, o professor Carlos Gusmão – educação -, sua esposa Patrícia Vieira – Saúde -, e seu cunhado Ramón Braga – SAAE.


Essa organização operou, até hoje, na manipulação de licitações e na agilização do incremento da máquina arrecadadora do município. As três pastas e mais a autarquia se transformaram em centro de arrecadação. A manipulação do setor de licitações se dá de forma simples. Sob os auspícios de Vieira, Patrícia e Jaime trouxeram para Bacabal o secretário de administração Antônio Guedes, e o pregoeiro Ricardo Barros Pereira.

Como toda essa estrutura pode vir por água abaixo em razão da destituição do prefeito interino a ordem de Vieira é pelo esvaziamento dos cofres da prefeitura, para que ele próprio possa continuar bancando os valores que o seu hipotético retorno a prefeitura venha a demandar.

1 Comentários

  1. ISSO TEM QUE IR PARA O FANTÁSTICO
    UMA VERGONHA COLOCAR A FAMÍLIA TODA
    ISSO PODE?

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