Rogério Alves: Um cara de negócios ou um cara de pau ?

Rogério Alves, advogado - Vinte dias depois da revelação de que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano, e de faltar a dois depoimentos ao Ministério Público, Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, afirmou em entrevista ao SBT que o dinheiro se justificava pela compra e venda de carros: “Sou um cara de negócios”.
Ele negou que recolhesse parte dos salários dos funcionários do gabinete do deputado estadual. Mas não explicou por que eles fizeram depósitos em sua conta.
Queiroz disse que não conversou mais com Flávio e que faltou aos depoimentos porque está doente, mas não lembra o nome do hospital em que se consultou.
Daí eu pergunto, é um cara de negócios ou um cara de pau?
Relembrando o caso:
Queiroz passou a ser o pivô da principal problema político do presidente eleito Jair Bolsonaro quando o Estado revelou, no dia 6 de dezembro, que um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou movimentações atípicas em suas contas.
Segundo o documento, o ex-assessor do senador eleito, Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das movimentações foi o depósito de um cheque de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro ­- no início de dezembro, Bolsonaro disse que o cheque era o pagamento de um empréstimo.
A entrevista completa foi ao ar no SBT Brasil desta quarta-feira, 26.

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