PSL quer aprovar proposta que pode dar a Bolsonaro a chance de indicar mais dois ministros para o STF - Abel Carvalho

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Porque tudo morre?
Porque existe a morte.
Porque existe a morte?
A morte nĂŁo existe,
A morte Ă© o fim.
A morte Ă© o mais pleno,
Absurdo e absoluto
Poder da ausĂȘncia.

Abel Carvalho

PSL quer aprovar proposta que pode dar a Bolsonaro a chance de indicar mais dois ministros para o STF

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A sede do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Givaldo Barbosa / AgĂȘncia O Globo
Texto de autoria da deputada Bia Kicis revoga a PEC da Bengala, dando ao presidente a possibilidade de apontar substitutos para Lewandowski e Rosa Weber
Felipe Moura*, O GLOBO BRASÍLIA — A vice-lĂ­der do governo no Congresso, deputada Bia Kicis (PSL-DF), apresentou proposta de emenda Ă  Constituição (PEC) que pode dar ao presidente Jair Bolsonaro a chance de indicar mais dois nomes para o Supremo Tribunal Federal (STF) . Ela propĂ”e a revogação da PEC da Bengala, o que faria com que a idade mĂĄxima para aposentadoria compulsĂłria de ministros da Corte, por exemplo, voltasse para 70 anos.
— NĂŁo vou esconder que isso Ă© fruto de uma insatisfação da população em relação ao ativismo do Supremo. Hoje, com essa idade de 75 anos, vai demorar muito tempo pra haver uma renovação do Supremo — defendeu a deputada, acrescentando que “a PEC da Bengala estagnou as carreiras jurĂ­dicas, as quais ficaram sem oxigenação”.
Kicis entende que, se aprovada, a proposta teria “aplicação imediata”. Dessa forma, Bolsonaro poderia indicar, atĂ© o fim de seu mandato, quatro nomes para ministros do STF. AlĂ©m das vagas jĂĄ previstas com as aposentadorias de Celso de Mello e Marco AurĂ©lio Mello, em 2020 e 2021, respectivamente, o presidente teria o direito de sugerir os substitutos de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
— Isso aĂ­, no final das contas, Ă© o Supremo que vai decidir. Eu entendo que teria aplicação imediata, porque o prĂłprio Supremo sempre entendeu que servidores pĂșblicos nĂŁo tĂȘm direito adquirido com fim jurĂ­dico — explicou.
A PEC da Bengala foi aprovada em 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Desde entĂŁo, os ministros dos Tribunais Superiores, do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU) e os servidores pĂșblicos podem se aposentar, obrigatoriamente, atĂ© os 75 anos. Antes, a idade mĂĄxima era 70. Kicis quer que todos esses grupos estejam sujeitos Ă  regra anterior.
Kicis afirmou que, para conseguir os votos necessĂĄrios no Congresso e uma aceitação dos prĂłprios ministros, estĂĄ “conversando com vĂĄrios deputados” para estabelecer, no texto, uma regra de transição para aqueles que jĂĄ passaram dos 70 anos. Uma das propostas seria o prazo de um ano para a aposentadoria a partir da aprovação da PEC ou atĂ© que a pessoa completasse os 75 anos, conforme a regra atual. Prevaleceria o que ocorresse primeiro, a depender de cada caso.
A deputada afirmou que a PEC Ă© uma promessa de campanha e nĂŁo que “nĂŁo tem nada a ver com o presidente Jair Bolsonaro”. Questionada sobre o posicionamento de Bolsonaro em relação ao tema, ela disse que a posição do presidente Ă© de “se afastar e deixar o legislativo resolver”.
Com as 175 assinaturas obtidas — 171 Ă© o mĂ­nimo — a PEC segue para anĂĄlise da ComissĂŁo de Constituição e Justiça (CCJ) da CĂąmara. Por se tratar de uma emenda Ă  Constituição, a proposta precisarĂĄ do apoio de 308 deputados e 49 senadores para ser aprovada.
*EstagiĂĄrio sob supervisĂŁo de Amanda Almeida

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