Rogério Alves: Você está preparado para a guerra?

Rogério Alves, advogado - Um texto para lê sem pressa, sem pressão. O presidente já avisou que vai armar todo mundo e não é com educação não, é como revólveres e pistolas ou até fuzil, quem sabe.
E eu fiquei imaginando o futuro:
Bom, os seguidores do presidente vão aplaudi-lo, com uma rajada de balas. Os seguidores da esquerda, por sua vez, também vão se armar, afinal de contas a lei serve para todos os brasileiros e os lulistas não fogem da luta.
Pronto, estamos prontos para o cenário ideal ou idealizado pelo Messias Bolsonaro e seus generais.
Às vésperas das eleições de 2022, dois grandes grupos estarão nas ruas a defender seus ideais (ou interesses). Um confronto em praça pública e alguns radicais armados se digladiam. Como todos na praça estavam armados, houve uma reação de auto defesa de centenas ou até milhares de presentes. Resultado: muitas mortes em praça pública. Os grupos opostos se armam ainda mais e prometem pela internet que no próximo encontro as mortes serão vingadas de parte a parte.
O sentimento de vingança se espalha por todo país e pequenos conflitos se repetem em várias capitais, sempre com mortos em cada conflito, pois os grupos estavam cada vez mais armados.
Ao governo federal não havia outra solução senão colocar o exército nas ruas, atendendo ao pedido dos governadores, que suplicavam pela aplicação da GLO (garantia da lei e da ordem).
Bum! Explode uma guerra civil entre bolsominions e lulistas. São radicais, não cedem em suas posições. A lei lhes permite a compra de armas. Estamos em outubro de 2022 e ninguém no Brasil, ninguém que não esteja no conflito, tem coragem de ir às urnas. A abstenção é mais de 90% e não temos nenhum candidato eleito com legitimidade.
Fim.

NÃO A CORRUPÇÃO E A TORTURA
Fazemos parte da maioria de brasileiros que não tolera os crimes cometidos por qualquer governo, que repudia a corrupção e a tortura e que não deseja a volta da ditadura militar.
Fazemos parte da maioria que não aceita os ataques reiterados à arte, à ciência e à imprensa, e que não admite a destruição do setor cultural ou qualquer ameaça à liberdade de expressão.
Não, o texto não é meu, mas sim de cerca de 500 artistas brasileiros.
Faço minhas todas essas palavras. Já você, se quer ser administrado por militares, peça um golpe militar; se você quer apoiar tortura e torturador, dê salvas a Brilhante Ustra.
Eu penso como os artistas, você pense como quiser. Leia mais artigos do advogado Rogério Alves clicando AQUI.

1 Comentários

  1. Esses 500 " artistas"outoura,quando se beneficiavam de forma exclusiva dos governos passados,jamais emitiram uma nota,a favor dos milhões e milhões de desempregados deste país.estao eles devidamente enquadrados naquele velho e impublicável ditado:pimenta .........,é refresco

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